terça-feira, 23 de setembro de 2014

As têmporas de Setembro!






Esta semana, teremos as Têmporas de Setembro. Serão nos dias 24 (Quarta), 26 (Sexta) e 27 (Sábado). SÃO DIAS DE JEJUM E ABSTINÊNCIA.
Há um bom texto que fala sobre as Têmporas que quero compartilhar, para conhecimento e reflexão:

«As Quatro Têmporas representam uma velha tradição, muito querida da Igreja romana. Quatro vezes no ano, na mudança das estações, se consagravam três dias da semana – quarta, sexta e sábado – ao jejum e à oração, a fim de evocar as bênçãos de Deus para a nova estação e para as Ordenações, que tinham lugar na vigília de sábado para domingo.
As Quatro Têmporas de Setembro são conjuntamente dias de jejum e momentos de jubilosa ação e graças. Lembram aos Judeus a dupla promulgação da Lei, à saída do Egito e depois do cativeiro da Babilônia. Lembram aos Cristãos a proteção permanente de Deus concedida a seu povo, e a sua libertação. A ação de graças pelas colheitas do ano vai unir-se à evocação dos antigos benefícios de Deus.»

(“Missal Romano Quotidiano”. Dom Gaspar Lefebvre e os Monges Beneditinos de S. André. Bruges, Bélgica. Edição Bíblica. Abadia de S. André, 1963, p. 21 e 670)

De acordo com o Calendário Litúrgico de Sempre, trago à baila a explicação de um missal de 1947:


Para termos uma noção mais simplificada sobre as têmporas, seria basicamente uma miniquaresma durante quatro vezes ao ano. Nesse período dedicamos nossas práticas de piedade pedindo perdão pelos pecados cometidos e em ação de graças pelos dons concedidos por ele a nós.


O profeta Amós tinha anunciado a destruição de Jerusalém e a sua próxima reedificação. Com efeito Nenemias reconduziu as tribos de babilônia e fez reconstruir a cidade. Quando acabaram os trabalhos, reuniu todo o povo no primeiro dia do sétimo mês e disse-lhes: Este é o dia do Senhor. Não vos contristeis, pois, porque a alegria do Senhor é a nossa fortaleza. A quarta-feira das têmporas de Setembro, que era outrora o sétimo mês do ano, recorda-nos o faustoso acontecimento da restauração de Jerusalém, na volta do cativeiro, que é a figura da nossa reconstrução em Deus por Jesus Cristo. E este júbilo de resgate anda unido com o recolhimento e a penitência com a cor roxa dos paramentos o denuncia. A Igreja hoje nos convida ao jejum e a oração para dominarmos por este meio o espírito da impureza e encontrarmos a misericórdia divina o remédio para as nossas faltas.


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